Sexta-feira, 29 de Agosto de 2008

Crítica: Wall-E

 Classificação:  (10/10)

 

Por norma já se sabe o que esperar dos filmes da Pixar. Independentemente do que se diga este estúdio está a anos-luz na qualidade dos seus trabalhos, relativamente a outro qualquer concorrente, ou não. É por essa razão que a única palavra que me apraz dizer relativamente a este Wall.E é que é uma verdadeira obra-prima. Há um ponto onde a Pixar se distingue relativamente aos outros estúdios. Na história. Contam histórias como ninguém, sendo essas sempre muito bem acompanhadas pela parte técnica e por grandes visionários no que respeita à realização. Assim não será estranho que o argumento deste filme seja a sua grande mais-valia, ainda que para isso nem seja preciso recorrer à palavra – um filme sem diálogos - genial. O argumento é simples, original e muito mordaz relativamente a tudo o que nos rodeia, tanto no presente como num futuro, que faz com que facilmente nos deixemos embrenhar numa das mais belas histórias de amor de sempre. Os protagonistas, todos eles, estão simplesmente perfeitos. A sua caracterização é tão notável como adorável (com os seus sons, expressões, gestos etc.) tal como a sua animação, os seus movimentos e os seus registos cómicos ou dramáticos dependendo da situação. É tudo demasiado perfeito e daí a classificação. Como diz o meu amigo Filipe, simplesmente arrebatador e de visionamento obrigatório.


O aspecto mais negativo cabe mesmo à Lusomundo que mais uma vez, não se deu ao trabalho de providenciar mais cópias com a versão original. Mesmo que o filme não tenha praticamente diálogos é totalmente incompreensível, pelo menos a meu ver, que não existam mais salas onde a versão original esteja disponível. Mas enfim, o que dizer… se não que neste país já ninguém acha nada estranho.


O MELHOR: Tudo.


O PIOR: No filme nada. Na distribuição, a falta de mais salas com a versão original disponível.

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publicado por OlharCrítico às 15:36
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Terça-feira, 19 de Agosto de 2008

Pixar, you've done it again!

Como já devem ter reparado, o CinemaBox tem andado a meio gás, muito devido ao facto de eu estar de férias. Mas para não pensarem que este blog morreu de vez, decidi dar uma breve passagem por aqui para vos dar a conhecer que se encontra actualmente nas salas de cinema um dos mais belos e comoventes filmes de animação que alguma vez vi: "WALL-E". Nunca pensei que uma história de amor entre 2 robots me deixasse tão arrebatado, mas a verdade é que me deixou. Vocês têm de ver este filme...

 

 

Continuação de boas férias malta!...

 

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publicado por CinemaBox às 16:23
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Segunda-feira, 11 de Agosto de 2008

Crítica: The X-Files - I Want To Believe

 Classificação:  (4.5/10)

 

É preciso perceber que trazer novamente à tona, uma das melhores séries de sempre proveniente dos anos em que as séries não eram os fenómenos institucionalizados como agora, necessita de muito mais do que um par de protagonistas, uns acordes musicais, muito suspeitos, aqui e ali ou até um trailer que alguma coisa prometia mas muito pouco trouxe. Ainda mais digo que X-Files era indiscutivelmente bom muito devido às densidades narrativas, e argumentos, que tanto as personagens como as histórias conseguiam transmitir. Ora neste ultimo exercício de Ficheiros Secretos, que não é mais do que um episódio alargado, o argumento é uma nulidade, desinteressante e enfadonho, sem nada, ou muito pouco a meu ver, que se consiga ligar à originalidade da série há uns anos atrás.

 

As coisas acontecem sem ritmo, e interesse, os protagonistas estão isentos de personalidades na grande maioria das vezes que aparecem. A música é descontextualizada e em muito pouco favorece a história. No geral foi para mim uma desilusão total. Esperava-se e exigia-se muito mais. Ainda assim, talvez não tenha desgostado de ver mais uma vez Fox Mulder e Scully juntos.


O MELHOR: É difícil escolher mas apesar da falta de inspiração, o par protagonista.


O PIOR: O argumento, sem qualquer sombra de dúvida.

publicado por OlharCrítico às 17:35
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