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Classificação: (9/10) |
Paul Haggis já nos mostrou que exímio a contar histórias. Nos últimos tempos tem-nos mostrado que também as sabe realizar. É, mais uma vez, o que se passa com este filme. Agarrou-me desde o primeiro minuto, muito graças à excelente interpretação de Tommy Lee Jones, que é notável.
É impressionante como ele consegue transmitir tanta emoção, dor e ao mesmo tempo tamanha humanidade ao espectador, simplesmente recorrendo ao olhar, expressões faciais e a sua própria posição corporal. Depois é a história. Perfeitamente actual, com a guerra do Iraque em pano de fundo, que com o desenrolar da narrativa vem pondo os dedos bem dentro da ferida dos Estados Unidos, e que ainda se dá ao luxo de os rodar lá dentro, para assim ainda causar mais dor. É isso que se sente, na cena do interrogatório final.
É um país a precisar de ajuda. É um país descrente, desequilibrado, onde todos tentam ocultar tudo. Como se pode ver, pelas palavras que escrevo, este foi um daqueles filmes que me marcou. Chega a ser tão real aquilo que o realizador nos quer transmitir, que por momentos senti-me dentro da tela, a partilhar tudo o que o personagem vive. Particular atenção à sequência final. Absolutamente genial e descritiva do que se passa em todo o filme e tudo de errado que se passa naquele país.
O MELHOR: Tommy Lee Jones e todos os secundários. O argumento.
O PIOR: Alguns clichés típicos deste tipo de filme, mas que enfim até se suportam porque no fim acabam por ser explicados.
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