NOTA: Apesar de a minha crítica oficial em relação ao "The Dark Knight" ter demonstrado algum sentido de desilusão, acho que convêm dizer-vos que fui ver outra vez o filme... 3 vezes! Isto porque ao segundo visionamento (e não me perguntem porquê, não o sei explicar), mudei de opinião em muito do que me fez desgostar do filme, principalmente em à densidade da história e ao desempenho do Michael Caine (fui realmente muito duro contigo, desculpa lá pá...). Agora confesso que voltei a ser um believer e estou realmente ansioso pelo lançamento DVD do filme.
Oliver Stone é para mim um daqueles realizadores completamente imprevisiveis. Um filme realizado por ele tanto pode sair uma pérola, como um grande monte de esterco. O que de certa maneira, o torna perfeito para levar ao grande ecrã a história de vida do presidente americano mais controverso de sempre. Uma coisa é certa, o trailer definitivamente deixou-me curioso. Vejam aqui.
Que o Russell Crowe é um actor do caraças, acho que ninguém põe isso em causa. Mas pô-lo a desempenhar duas personagens completamente diferentes num só filme, confesso que me faz levantar as sobrancelhas de espanto. Ainda mais quando as personagens que irá desempenhar são, nada mais nada menos, que Robin Hood e o seu arqui-inimigo, o Xerife de Nottingham. Não que seja algo de inovador, Eddie Murphy já o fez uma data de vezes e com inúmeras personagens. Mas faze-lo numa comédia é uma coisa, e faze-lo num filme com contornos dramáticos como pretende ser este "Nottingham" de Ridley Scott, penso que seja algo completamente diferente. Cá para mim, das duas uma, ou sai ganda filme, ou sai borrada...
Não que espere grande coisa deste filme, porque temos de admitir que, apesar do primeiro da saga ter sido uma lufada de ar fresco no mundo do cinema de terror, a qualidade de argumentos tem vindo a decrescer muito significativamente de sequela para sequela. De qualquer forma, e sempre na esperança de estar enganado, vejam aqui o primeiro TV Spot de "Saw 5".
Pois é pessoal, acabou esta semana oficialmente a época de Verão e estamos a entrar aos poucos no Outono. Não sei se é pelo cheirinho das castanhas quentes na rua, se é pelas folhas caídas no chão, ou pelo tempo melancólico que a caracteriza, mas esta é a minha estação favorita do ano. Acho que também pode ter a haver com o facto de se acabarem definitivamente as férias (os últimos dias costumam ser já meio aborrecidos, pelo menos para mim) e regressar à rotina das aulas e da faculdade.
E com este regresso, volta também o funcionamento normal do CinemaBox. Devo confessar que estes meses serviram para quebrar um bocado aquele sentimento de quase obrigação de ter que ir actualizando o máximo possível o blog, e ganhar de novo a motivação necessária para o manter activo.
Por isso, é com prazer que vos digo que estou de volta para mais um ano de divulgação do que de bom (e de mau) se faz lá para os lados de Hollywood e arredores.
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Classificação: (7/10) |
Não é que o género Musical seja um dos mais preferidos pelos cinéfilos em geral ou até por mim, mas a verdade é que pessoalmente o Musical ultimamente tem vindo a mostrar as suas verdadeiras capacidades. Mamma Mia vive essencialmente pelas músicas dos ABBA. Acima de tudo vive pelo potencial das músicas cantadas pelo elenco, e não só, e pela adaptação das letras para melhor se enquadrarem ao fio condutor da história. E é precisamente aqui que na minha opinião reside o ponto forte deste filme. A capacidade dos argumentistas terem conseguido criar um fio condutor a partir de músicas (canções) sem que nada as ligassem entre si e que facilmente conseguem reproduzir e fazer sentido no seu todo. À parte dos seus imensos clichés e de toda a sua simplicidade acaba por ser um filme bastante agradável de se ver em que o entretenimento é garantido. E às vezes, é só mesmo isso que importa.
O MELHOR: Musicas como elemento condutor da narrativa. Elenco feminino e apesar de não ao mesmo nível, também o masculino. As paisagens.
O PIOR: Está longe de ser um grande filme… mesmo dentro do género.
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