Terça-feira, 27 de Fevereiro de 2007
Para quem não viu a cerimónia de entrega dos óscares, deixo-vos aqui um dos momentos mais engraçados da noite: Jack Black, John C. Reilly e Will Ferrell a cantarem o tema " A Comedian at The Oscars". Vejam aqui
Decidi criar uma nova rubrica dedicada em exclusivo aos mais recentes lançamentos de posters. Os escolhidos desta semana são estes:
Segunda-feira, 26 de Fevereiro de 2007
Agora é que está definitivamente confirmado. O realizador J.J. Abrams, criador das séries televisivas "Lost" e "Alias", vai realizar o próximo filme de "Star Trek". Na verdade, este filme será uma prequela do primeiro filme da saga, em que será narrado como o jovem James T. Kirk e o Mr. Spock embarcaram na sua primeira missão espacial.
... estes, sendo para mim as surpresas da noite, pela negativa e positiva respectivamente, o "Happy Feet" ganhar a "Cars" (???) e Alan Arkin ganhar a Eddie Murphy.
"The Departed" e "Pan´s Labyrinth" foram para mim (e de certeza para todos) os grandes vencedores da noite. "Babel" foi o grande derrotado.
Como nota pessoal, fico um bocado triste por não ver um dos meus filmes favoritos de 2006 reconhecido pela Academia... "Children of Men".
Sábado, 24 de Fevereiro de 2007
Sempre com o intuito de melhorar cada vez mais, e partilhando a mesma paixão pela 7ª arte, decidi convidar um "velho" amigo para dar uma ajudinha. A partir de agora será o crítico oficial do cinemabox. Senhoras e senhores, deêm as boas vindas a.... Mr. André "Olhar Crítico" Santos.
Catorze anos depois da sua estreia como realizador, com o “Um Bairro em Nova Iorque”, Robert de Niro, volta a colocar-se por detrás das câmaras, e dirigir um elenco de estrelas. A premissa parecia-ma do melhor dos últimos tempos no género de espionagem, e com a densidade politica que se vive nos nossos dias, a ideia de vermos como e quem criou uma das maiores agências governamentais da historia da América, CIA, tudo indicava, como no teaser que tem passado na televisão, que seria um dos melhores filmes de espionagem de sempre. Confesso que as minhas expectativas andavam, por todas estas razões bem lá por cima e quando assim é, há dois resultados possíveis, ou o filme equipara as nossas pretensões, ou acaba por nos deixar um vazio que nunca conseguimos explicar bem.
Os problemas, para mim, começam logo com a divisão do filme em dois tempos, a vida actual do personagem principal, interpretado por Matt Damon (e com uma caracterização demasiado sombria), e com o passado deste mesmo personagem que é basicamente o que faz desenrolar a história de encontro ao tempo real e claro ao problema colocado no inicio do filme. Ora é sempre difícil incutir um ritmo interessante, quando esta divisão temporal origina uma história que se divide em blocos acontece, e são muitos poucos os filmes que o conseguem fazer, e ao longo do filme eu fui sentindo essa dificuldade. O filme nunca ganha aquele ritmo inerente à espionagem porque na verdade não o pretende fazer, o que interessa acima de tudo é o personagem e muito pouco de CIA e afins. Assim temos imagens bem pensadas, algumas até muito bem coreografadas mas sem aquela magia que nos cativa o olhar e nos prende ao ecrã. No intervalo, ouvia as pessoas a comentarem, “isto tá muito parado”, “mas isto não avança nada” e coisas do género que vem um bocado de encontro ao que digo.
Quando acontece uma divisão temporal do filme, a atenção recai claro sobre o personagem principal, pois é nele e com ele que tudo se vai desenrolar para o final conjunto e que junta esses dois referidos tempos, e é um prazer, uma descompressão quando se vê Matt Damon sorrir, que apenas acontece três ou quatro vezes ao longo das quase três horas de filme. Tudo bem é uma caracterização, mas que não posso deixar de referir que é demasiado sisuda e que apesar de todos os valores que esta personagem ostenta relativamente a todos os outros, não deixa de ser demasiado escura, o que ao longo do filme nos leva a um desinteresse relativo, por ele e consequentemente pela história.
A música tenta muitas vezes ser aquilo que o filme nunca quer ser ou apresentar, suspense, e nalgumas das cenas, a musica promete muito, e depois… nada de muito especial acontece, acabando por à segunda ou terceira vez que isto acontece adivinhar o que vai acontecer, tornando-o previsível, tal como o seu final.
Mas falando assim parece que o filme são só coisas más, não, tem os seus valores e as suas mais valias. Todos os personagens, tirando aquela questão relativamente a Matt Damon, que no fundo acabo por compreender, estão no ponto, pena que muitos deles apareçam tão pouco. O argumento é de todo excelente do principio ao fim, e apresenta uma história que me fez ir ao cinema por tudo aquilo que a CIA representa hoje para nós e por todos os problemas e valores que ela trás agarrada a si, como a verdade, sinceridade, honestidade, confiança e até a definição de grupo, que me parece muito bem conseguida, com todo o ambiente da sociedade secreta, “primeiro a sociedade, depois Deus”. Ficou-me na retina a verosimilhança na representação dos jantares e encontros organizados por algo que antecedia a CIA, isto porque é nessas cenas que é realçado a importância extrema da mesma, ao ponto de quase sempre a família ficar para trás. Apesar de tudo isto, um filme a ver mais que não seja para poderem discordar.
O Que Mais Gostei: O argumento, a ideia da importância que teve a formação de uma agencia como a CIA.
O Que Menos Gostei: A divisão em blocos temporais e a sua consequente falta de ritmo.
Em todos nós existe a eterna questão do envelhecimento, de como vamos enfrentá-lo, de como vamos ser, ou até mesmo se um dia conseguiremos lá chegar. Rocky acaba por nos dar uma tremenda lição de vida, sem qualquer tipo de exagero de “moralismos”. Talvez seja por isso, que ao vermos o filme seja impossível, não esboçarmos um sorriso com diálogos tão aproximados do real, com tanta naturalidade e acima de tudo transmitidos da mesma forma. É um realismo surreal, (perdoem-me o contracenso e o jogo de palavras), vermos o desenrolar das questões que vão sendo descobertas com o avançar da história. E nada melhor que começar pelo início, onde tal como Rocky a cidade de Filadélfia está completamente ao esquecimento, dito de outra maneira, envelhecida mas a vida não é só “sunshines and rainbows”. Rocky aparece como um homem mudado, Adrien morreu, o seu filho exige demais do seu pai sem antes conseguir exigir a ele próprio e à mistura aparece um típico mastodonte, mais novo, mais preparado física e emocionalmente que vem pôr em ebulição todos os sentimentos guardados dentro de Rocky. Tudo está dito, feito e filmado de uma forma tão simplista quanto envolvente, Stallone é Rocky, vive e respira da mesma forma, e acima de tudo quer despedir-se do personagem com uma sentida homenagem. Objectivo amplamente alcançado. Do ponto de vista técnico, o filme não trás nada de novo, os planos são eficazes conseguindo na totalidade demonstrar o que é pretendido, adorei a conversa entre pai e filho à porta do restaurante, e confesso que detestei o único minuto que reservaram para o treino, que me parece de todo mal aproveitado e sem qualquer tipo de nexo. De notar as inovações no combate, com o jogo de preto e branco e cor, e a imagem televisiva que na verdade é um convite a estarmos a levar com os salpicos de suor como se ao pé do ringue, da vida, conseguíssemos estar. E no fim é como todos dizem, só nos apetece ver os créditos passar e lembrar com nostalgia que Rocky é daqueles personagens do cinema que vai ficar para todo o sempre, goste-se ou não.
Sexta-feira, 23 de Fevereiro de 2007
A Warner Bros está sériamente a pensar criar a versão cinematográfica da Liga da Justiça. Para já trata-se apenas de um rumor, mas se assim for, eu cá acho que seria muito interessante fazerem uma versão baseada nas personagens criadas por Alex Ross.
Foram divulgadas as primeiras imagens da adaptação do romance de fantasia "Inkheart", que conta a história de um homem que tem a capacidade de dar vida a personagens de livros, bastando apenas ler em voz alta para a sua filha. Podem ver as imagens aqui.
O que torna o "Grindhouse: Death Proof / Planet Terror" de Tarantino e Rodriguez original é o facto de recriar todo o ambiente norte-americano de dupla matiné de filmes de horror de classe B, certo? Errado! Pelos vistos este conceito apenas pode ser compreendido lá pelos States, tudo que seja países de língua não-inglesa vão ter que se sujeitar a ver os filmes separados. Para compensar, os filmes irão ser apresentados numa versão alargada, com cenas adicionais. E eu todo contente a pensar que ia ver dois filmes ao preço de um, e afinal... desilusão!
Quinta-feira, 22 de Fevereiro de 2007
Com o mais que certo "Indiana Jones 4", começam agora a surgir os primeiros rumores que envolvem o filme. O mais recente é o de Shia LaBeouf, que actualmente está a participar em "Transformers", contracenar com Harrison Ford como seu filho. Para já, nada está confirmado. Aguardam-se mais novidades para breve.
Já foi lançado (finalmente!) o trailer do "The Simpsons - The Movie", um dos filmes que eu mais aguardo para este ano de 2007. Podem ver aqui.
Já está online o teaser do terceiro filme de "Resident Evil". Conselho a ver, nem que seja só pela belissima Milla Jovovich. É só clicar aqui.
Sábado, 17 de Fevereiro de 2007
O ano de 2006 foi o ano Boom das séries televisivas. A qualidade é cada vez melhor, os argumentos mais envolventes e os meios e recursos técnicos mais elaborados, que cada vez mais nos deixam agarrados à caixinha mágica que mudou o mundo. Por isso decidi que o meu próximo passatempo seria a difícil escolha das melhores séries da actualidade. Votem ajuizadamente aqui ao lado.
Passado o dia de S. Valentim, acho que está na hora de divulgar os resultados. Cá para mim está provado que cada um vive o amor à sua maneira. Confirmem aì: