Com o recente “Star Crossed” e independentemente de algumas considerações e opiniões que já tive de oportunidade de ler, pois eu ainda não vi o filme, emergiu no meu pensamento uma conversa que já tive há algum tempo com o Filipe, sobre os variados tipos de desportos retratados no cinema. Lembrou-me particularmente de uma frase em que dizia, “é impressão minha ou o futebol nunca teve um filme à altura do desporto em si?”
Realmente são imensos os filmes que se dedicam por inteiro à transposição de um determinado desporto para a tela. Há por outro lado, desportos que até quase que já cansa ver no grande ecrã, como são os casos do futebol americano e basebol. Ainda que de uma forma bastante safada me continuem a escapar alguns pormenores sobre as regras de ambos os desportos. Safadezas à parte a verdade é que quase todos os desportos têm pelo menos um filme que se pode considerar bastante bom, ou acima de média. “Duelo de Titãs” e “Um Domingo Qualquer” ficaram sempre no meu pensamento na categoria de futebol americano, “Bobby Jones” ou “A Lenda de Bagger Vance”, no que diz respeito ao golfe, “Wimbledon” relativamente ao ténis, “The Rookie” ou “Campos de Sonhos” para o basebol e entre muitos outros desportos lá pelo meio. Relativamente ao tema em discussão não posso deixar de referir o “Victory” e o mais recente “Golo”, ambos alusivos ao nosso tão conhecido (e fundamental, às vezes parece que o povo Português não conseguiria viver sem ele…) futebol.
Concretamente no futebol, assim de repente são esses dois que me vêm à cabeça, apesar de saber da existência de outros como “Grace” e alguns provenientes de outros continentes e culturas que confesso, não consigo recordar agora os títulos. Portanto a questão colocada pelo nosso amigo Filipe parece ganhar cada vez mais densidade e pertinência. Pessoalmente e remetendo-me ao mais recente “Golo”, acho que se trata de um filme interessante, provavelmente um dos que mais usufruiu de imensos recursos, mas que no fundo e no que objectivamente diz respeito ao desporto, não consegue captar a essência do jogo no relvado. Aliás foi algo que nunca tentei mas pelo que tem sido feito, parece haver uma tremenda dificuldade em filmar futebol como deve de ser, igualando por sua vez, o que se faz com outros desportos que são retratados de forma fiel e mais realista.
Aqui entra “Victory” que penso que em Português foi traduzido para “Fuga para a Vitória”. Continua a ser, pelo menos para mim, o supra sumo dos representantes do futebol na sétima arte. Não só pela história, não só pelo Pelé mas acima de tudo pela capacidade de nos mostrar o futebol em si, muito próximo do que nós conhecemos dele. Uma filmagem interessante recheada de pormenores cativantes que no fundo se fundem com o desporto em si e com a equipa que o pratica. Quando vejo um filme sobre futebol, fico sempre com aquela sensação estranha, que é um desporto que se joga apenas com um elemento, que finta tudo e todos, que marca recorrentemente golos de pontapés de bicicleta que faz grandes fintas sem que ninguém lhe dê uma valente de uma sarrafada que lhe tire o raio da bola. Algo que não senti enquanto visionava “Victory”. Sim, após algumas considerações a verdade é que se me perguntassem qual seria o melhor filme que vi sobre futebol – e apesar de reconhecer algumas mais-valias a alguns exemplares mais recentes… escolheria com toda a certeza “Victory”. À grande Stallone na baliza!
Em suma, dificuldades técnicas ou outras à parte é um facto que filmar futebol é um processo complexo. Não existem assim tantos exemplares que abordem essa temática e os que existem, enfim deixam-nos com água na boca. O que no fundo acaba por dar total razão ao nosso amigo Filipe. Por fim e se formos a ver bem as coisas… nem todos são Pelés ou Cristianos Ronaldos! O que no caso deste último é bom (aliás muito bom) pois de outra forma ninguém saberia onde iríamos estar daqui a três anos, já viram a chatice… mas por outro lado ganharíamos 24 mil euros por dia… ai escolhas escolhas, são sempre tão difíceis…
Até para a semana!
De OTS a 14 de Junho de 2009
Caro André:
O meu começo vai em forma de lamento por me ser impossível dedicar-lhe com mais assiduidade mais alguns minutos do meu tempo. A vida tal como está definida apenas me deixa ler as suas crónicas. Mesmo assim, não posso deixar de me satisfazer por continuar a notar criatividade, perspicácia, imaginação na escolha dos temas e um humor mordaz. De demonstrar uma constante insatisfação e até mesmo desilusão por alguns aspectos deste nosso Portugal, uns, reflexo do que se passa por outros mundos, outros característicos do “toino do portuga”.
Se me permite vou condensar duas crónicas num comentário só.
Os futebóis… fazem voar a cabeça deles e deixam em água a delas… mas com jeitinho e se eles não forem ciúmes é chamar a atenção para “alguns pormenores” e é vê-las a apreciar a coisa como verdadeiras peritas…;-)Perdão pelo desvio…
Se o Cinema que abunda, monopoliza e dita é o idealizado, produzido e realizado na América (ou melhor naquela pequena parte que a constitui que dá pelo nome de EUA), não nos podemos esquecer então que os seus desportos nacionais são o futebol americano, o basebol e o basquetebol. Para eles futebol é para meninas (que coincidência a melhor equipa do mundo é deles) ou então para maricas (sem ofensa a ninguém), não desperta neles a paixão que o resto do Mundo tem (até nisto tinham de ser diferentes os sacanas). Acrescente-se a isto as dificuldades de aplicação e execução técnica inerentes a cobrir 22 jogadores mais 3 árbitros. A meu ver, e claro está, uma opinião leiga e sem o conhecimento profissional do André, é muita estrela a querer brilhar ao mesmo tempo.
Valha-nos algum Europeu que coma e respire futebol que se lembre de fazer uma obra-prima para imortalizar o nosso desporto rei… e já agora e neste tempo de crise, que tenha a lata de pedir uns trocos de financiamento ao Ronaldo (vaidoso e gabarolas como é, para ser a estrela principal, é bem capaz de dar a gorjeta completa…). O pior é que não existe dinheiro nenhum do mundo que o ponha a representar bem…
Quanto aos clichés… São tantos e por vezes usados com tanta frequência que parecem ser ponto obrigatório em qualquer enredo. À sua pesquisa acrescento:
- aquela pérola quando o inocente pega na arma do crime. Ora se é mau estar no sítio errado à hora errada, somar a isso a burrice de se auto incriminar é anedótico e a quem vê dá vontade de gritar “como é que isto ainda é possível? Esta malta não vê CSI?”;
- aquelas porradas que não ferem, não quebram, nem matam. Se os agressores da vida real descobrem o truque, lá se vai a principal evidência e muitas vezes prova da vítima. Por melhor e maior que seja a constituição física de alguém e a sua capacidade de resistência, duvido que consiga aguentar tanto e com o corpinho imaculado;
- aqueles ferimentos simultâneos, que se saram depressa nuns e noutros perduram. E aqui não posso fugir ao final do Prision Break – Lincoln às portas da morte, com ferimentos de bala recupera num ai. T-Bag uns murros na cara, o ai passou e continua um cristo… Enfim alguém anda a distribuir o poder regenerador do Super-Homem, mas só para os feridos graves.
É lógico que muitos mais haverão, mas para mim a melhor de todas já por si foi referida – a beleza sempre deslumbrante e intocável das senhoras. Ninguém tem manchas, pontos negros, celulites e afins e mesmo depois de uma “noite fogosa… juntinhos e abraçadinhos” acordam já prontas e belas [e neste campo desculpe que lhe diga, mas alguém deve andar a travar umas lutas entre almofada e lençol ;-)].
No fim compreende-se até certo ponto que tudo passe pela economia narrativa, poupar o espectador a pormenores sem conteúdo, todavia, e aqui estou de plano acordo consigo, se o objectivo é retratar a realidade então esta tem de estar presente a todos os níveis, com certeza ninguém se queixaria afinal, quem não precisa de um wc, de dar duas voltas ao quarteirão para estacionar ou acorda com mau hálito e com a bela da noite passada que acordou algo “monsbela”?
E perdão pelas invasões, pelo alongar e pela linguagem mais descontraída… Continue a ser incisivo, mordaz e acima de tudo bem-humorado.
Cumprimentos cinematográficos
OTS
Caro OTS,
Bem-vindo mais uma vez a este nosso espaço que tanta satisfação me dá continuar a apresentar. Da mesma forma agradeço o seu e os comentários de todos que lá prescindem de um bocadinho do tempo das suas vidas para virem até aqui partilhar umas ideias sobre cinema – algo que me agrada sobremaneira.
Relativamente ao tema da crónica da passada sexta-feira sobre o nosso tão estimado futebol, tem imensa razão quando diz que são “demasiadas estrelas a quererem brilhar ao mesmo tempo”. Duvido no entanto, que seja devido a isso que não exista um filme sobre futebol verdadeiramente a sério e digno de se ver. Parece-me é que há por aí a ideia que para se fazer um filme de futebol tem que se contratar os astros todas da bola para o filme ser reconhecido, um bocado à imagem de tudo o que é feito em Hollywood com o seu "star system". Esse facto na grande maioria das vezes não ajuda nada – bem pelo contrário – e depois lá se perde o objectivo primário do filme porque o craque A tem que aparecer não sei quantos minutos e o B tem que andar ela por ela. Quanto às dificuldades técnicas que podem realmente existir no processo de filmagem de um filme que incida sobre o mundo do futebol, se houver dúvidas nada melhor do recorrer ao mundo da televisão, no qual as emissões do desporto em causa são cada vez melhores, com mais poder e recursos técnicos.
Nessa linha e sendo eu cada vez mais apreciador do dito cinema Europeu, resta-me esperar que alguém consiga por em prática o que por aqui se vai falando, mas também desde já lhe digo, se tiver Cristiano Ronaldo só pode mesmo dar barraca. É que pela humildade do senhor, ele além de querer ser estrela, ainda vai querer ser realizador, montador, produtor e sabe-se lá mais o quê. Porque verdade seja dita, o dinheiro para alguns só mesmo para estampar Ferraris, para grandes noitadas com gente desinteressante e pouco mais. Aqui abro um parêntesis para elogiar um (mas há mais felizmente) jogador que nunca gostei particularmente, mas que todos os anos faz um esforço por ajudar e participar em campanhas para aqueles que precisam, como é o caso do Figo. E é impressão minha ou eu nunca vi o Cristiano Ronaldo numa dessas campanhas?! Ainda é novo dizem alguns… bem mas já lá diz o ditado, “a esperança é sempre a última a morrer”.
Quanto aos clichés, confesso que libertou em mim uma reacção espontânea de riso, quando li o seu primeiro exemplo. É que tem toda a razão. Que mania tem estes meninos de mexer naquilo que não é deles. Vêm uma arma no chão e necessitam logo de mexer, e pronto lá fica a bela da impressão digital prontamente reconhecida pelos senhores do CSI. É um exemplo realmente perfeito meu caro OTS da previsibilidade, e muitas das vezes da estupidez em determinadas cenas. Bem observado! Já relativamente às cargas de porrada que os actores sofrem mas que como diz, raramente marcam é também um ponto bastante enfraquecedor do cinema em si. Eu nunca fui propriamente de andar à batatada, mas já vi levarem forte e feio, e meus amigos, desde a cara negra, nariz a sangrar (quando não fica totalmente torto) e uns lábios inchados quase ninguém se escapa. Portanto foi realmente um prazer ver em “Casino Royal” um Bond (normalmente intocável) todo amassado.
Mais concretamente nas séries esta mesma situação dos ferimentos, é natural que possam surgir com frequência. Isto porque os episódios das séries são filmados com intervalos temporais maiores do que no cinema (em geral) o que por vezes acaba por provocar alguns erros de concordância e "raccord" (ligação entre planos). Mas por outro lado é para isso que lá costuma andar um anotador para apontar tudo e mais alguma coisa relativamente aos planos que estão a ser filmados. Mais que não seja, e agora está muito na moda, fotografa-se aquilo que é elemento de continuidade para mais tarde se conseguir recriá-lo de forma eficaz. Mas enfim, errar também é humano.
Em suma, está pois claro perdoado pelo alongar e pela linguagem mais descontraída. Este é um espaço nosso (meu e de quem comigo o quiser partilhar) e portanto é importante que todos se sintam à vontade para expor as suas opiniões da forma que acharem melhor. Só assim tudo isto terá sentido.
Até uma próxima OTS
Cumprimentos cinéfilos
A.S.
De Me a 16 de Junho de 2009
Caro André
Primeiramente, e por ser estreante nos comentários às suas crónicas (embora na leitura não seja estreante e até tenho acompanhado com frequência), tenho de felicitá-lo pelo excelente trabalho que tem feito. Este trabalho revela qualidade, não só ao nível da escrita criativa, mas também na originalidade, na imaginação, na perspicácia de selecção dos temas apresentados, na vertente profissional explanada ao "leigo leitor", no humor... enfim, para quê palavras de classificação de algo que todo os leitores podem ver e tão bem apreciar. Confesso, que a minha vida não me permite apreciar o cinema tanto como desejaria, mas bem cá vou comendo a pipoca na grande sala, quando o relógio do quotidiano me permite, e o consumo caseiro também o faço tanto quanto possivel. Contudo, e como a todas as obras de arte, porque o cinema é uma arte e os filmes são uma obra, estas obras sugam-me e saboreio-as ao limite,(acho que o Estado devia ter descontos recuperaveis no IRS para quem consumisse cultura. Talvez assim, o "tuguinha" fosse mais culto. Peço desculpa por este aparte!) porque uma boa obra faz-nos viajar e conquistar um espaço só nosso. Por vezes não é só nosso, e é no momentode partilha, que goto de lêr umas linhas de um bom crítico. Assim, e remetendo-me ao tema desta semana, falando de futebol, concordo totalmente consigo quando fala do futebol americano. É, sem dúvida, um desporto presente em inúmeros filmes "made in USA" ( e também ainda não consegui captar a totalidade das leis do jogo, talvez necessitasse de um estágio intensivo no local), e o belo do futebol europeu tem um retrato muito ténue no cinema. Aliás, até mesmo o cinema actualmente produzido no Brasil, de qualidade emergente ( na minha modesta opinião), não caracteriza o seu futebol em qualquer filme recente do meu conhecimento. E continuando nessa zona , o mesmo se pode dizer relativamente á ausência do futebol sul-americano (que tantos talentos fornce á Europa) que não tem lugar na grande tela.
Não posso acabar sem referir o futebol nacional,e vou abster-me de comentar milhões de euros(porque não consigo ter noção de tanto número, nem quero ter, para continuar a ser uma pessoa economicamente ignorante de forma voluntária mas feliz), mas os profissionais do cinema português também não nos presenteiam com uma obra em que o futebol nacional tenha presença marcante no argumento. Note-se que para tal afirmar, não considero aquela tentativa de filme alusivo ao negocio criminoso por detrás daquela história "documentada" pela senhora anónima (até ha alguns anos atrás) que se relacionou com o outro senhor ( grande referência do futebol nacional, oriundo do norte do país).Porque isso não só não contempla o desporto propriamente dito, em termos de cena de filme, como não oferece qualidade que mereça grandes considrações. E, alerto para o facto de não gostar de ser dura nas críticas a profissionais (seja de que área for), mas quando há tanto dinheiro em jogo, por favor, façam trabalho de qualidade, e esta súplica volta-se também para o cinema. Seja com o futebol, ou com outro desporto, ou qualquer outra temática no argumento, gastem o dinheiro (que é pouco para a cultura nacional, até porque receio que o sr CR não irá investir em cinema) bem gasto!
Bem, e aqui deixo o meu comentário, que já não vai curto, agradecendo ao cronista por partilhar semanalmente algum do seu saber com quem deseja estar mais perto da grande tela.
Cumprimentos,
Me
Cara ME,
Sendo a sua primeira passagem pelo mundo dos comentários resta-me dizer-lhe que em boa hora o fez pois partilha ideias interessantes e pertinentes que em tudo adensam esta troca de reflexões sobre o mundo do cinema. Não é que seja bem um profissional no assunto, há quem saiba mais e melhor mas falar de cinema é algo que me faz sentir imensamente bem e é acima de tudo um gosto muito pessoal também partilhado pelo criador do blog. E note-se, não é preciso ser-se entendedor de um determinado assunto para se poder falar dele. Se assim fosse este mundo seria uma tremenda de uma seca.
Gostei da sua sugestão relativamente ao IRS. Quem mais se cultivasse mais beneficies teria na apresentação do IRS. Por outro lado também não sei até que ponto é que isto iria para a frente, pois temos que admitir que o “tuguinha” – como tão eloquentemente o denominou – muitas das vezes também prefere ficar na ignorância do que levantar o rabiosque da cadeira para, mais que não seja, ir ligar o computador e pesquisar qualquer assunto. Mas a ideia parece-me muito pertinente mesmo e já estou a ver a discussão que iria dar no parlamento com as recorrentes trocas de insultos entre os vários elementos da bancada.
Quanto ao futebol propriamente dito, também refere uma questão muito pertinente. Sim não precisa de ter modéstia, pois o cinema brasileiro que indiscutivelmente se tem renovado e acima de tudo melhorado consideravelmente, também não consegue apresentar um objecto cinematográfico sobre futebol que seja relevante. E é pena até porque é um país com enorme cultura futebolística e pelo que nos têm mostrado nos seus mais recentes filmes, parece-me que jeito e aptidão (competências), sinceramente não lhes faltam.
Em Portugal o caso ainda está pior. O exemplo que refere, “Corrupção”, filme já por mim aqui criticado neste blog e com a pior nota que alguma vez dei a um filme neste espaço, de facto não contempla o desporto propriamente dito mas ainda menos oferece no patamar do cinema ou de qualquer outro possível assunto.
No fim acho que se resume mesmo a uma simples questão, a da cultura. Não é que esteja à espera que seja alguém a investir no cinema em si, muito menos pessoas ligadas ao futebol, que de altruístas pouco tem apresentado. Somos inclusivamente um dos poucos países que não tem um plano para a cultura no geral. Oferecem-se Magalhães a torto e a direito com programas carregados de erros ortográficos mas não se oferecem (ou raramente o fazem) bilhetes por exemplo, para o teatro. As companhias de teatro têm poucas ajudas estatais, o cinema só um ou outro nome é que consegue apoio e aprovação para o seu projecto avançar e são apenas dois exemplos quando todos sabemos que no fundo a questão é bem mais grave, enquanto os ilustres desconhecidos, assim se vão mantendo devido àquilo a que alguns chamam de forças das circunstâncias.
Concordo consigo totalmente, quando diz, se for para fazer então que se faça bem. Mas também ambos sabemos que vivemos num país que pouco ou nada liga ao bem feito mas sim ao feito. O que interessa é fazer e pouco mais. E eu ao contrário de si crítico duramente, faço-o de forma evidente e repudio esse tipo de maneira de estar. Vivemos num país de imagem de parecermos aquilo que não somos… e se formos a ver bem as coisas… é exactamente isso que se passa no cinema, ou noutra qualquer área relacionada com a cultura. E a título de exemplo. Sem irem procurar ou pesquisar assim de repente quantos de nós se lembram do nome do ministro responsável pela cultura?! Para quê?! Raramente vemos a sacaninha dessa coisa chamada cultura… tirando, lá está, o futebol!
Cara ME, cá a espero com futuros comentários. Por agora despeço-me sem deixar de agradecer as palavras tão amáveis e simpáticas com que me presenciou no seu comentário. É certo que todos gostamos de ver o nosso trabalho reconhecido e também eu não sou excepção. Agradecimentos que não posso deixar de partilhar de forma natural com o criador do blog, pois sem ele nada desta partilha tão agradável de ideias seria possível. Cá estamos e cá vamos continuar a estar.
Cumprimentos cinéfilos.
A.S.
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