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Classificação: (7/10) |
É com muita pena minha que não consigo dar mais a este filme. Já o esperava há algum tempo (apesar dos muitos receios que tinha), tal como esperava o regresso de Indiana Jones com o nosso Harrison Ford sob a direcção de um dos meus realizadores preferidos. Por esta altura (leia-se após o visionamento), os receios tornaram-se realidade tal como a minha tristeza relativamente a tudo.
É um filme sem alma, sem paixão e sem fogo, e acima de tudo sem um vilão à altura, feito e realizado de forma rotineira, com uma história que nunca consegue prender o espectador. É um filme sem uma ligação coesa entre situações, ou até mesmo planos. É um objecto cinematográfico que dá mais importância a cenas de acção, e a efeitos visuais (só por si em demasia - a cena na selva à Tarzan?!?), em prol daquilo que seria realmente importante e que de forma tão bem feita, se fez no passado. Mesmo que se faça acompanhar de muita ironia, sátira ou até critica social, foi com desinteresse que vi esta quarta aventura de Indiana Jones.
Apesar de tudo temos Harrison Ford, que mais uma vez assenta que nem uma luva no personagem, e não cai em ridículos assumindo o envelhecimento do arqueólogo. A par disso, uma mão cheia de pormenores muito bem pensados e executados, mas que no fim ficam a saber a pouco. Não obstante disso, vale pelo ressurgimento de Indiana Jones e o espírito aventureiro do mesmo. Leva esta classificação pois não consigo desligar-me dos anteriores, pelo que se conseguisse, iria fazer com que a pontuação diminuísse.
O MELHOR: Harrison Ford e alguns pormenores (o monte do logótipo da Paramount, a silhueta de Indiana Jones a colocar o chapéu – já vista no trailer – infelizmente).
O PIOR: Filme sem chama, o que para mim é o que me custa mais.
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